O ardor cresceu - aumentou, foi ao máximo, depois tornou a aumentar, até que suplantou qualquer coisa que eu já sentira na vida.
Senti a pulsação por trás do fogo devorar meu peito e percebi que tinha encontrado, meu coração, bem a tempo de desejar o contrário. De desejar ser abraçado a escuridão enquanto ainda havia essa possibilidade. Queria levantar os braços e rasgar meu peito, arrancar o coração dali - qualquer coisa para me livrar daquela tortura. Mas não conseguia sentir meus braços, não conseguia mover um único dedo.
James, quebrando minha perna sob seu pé. Aquilo não fora nada.
O bebê, quebrando minhas costelas, abrindo caminho dentro de mim, pedaço por pedaço. Aquilo não era nada, Era como flutuar numa piscina de água fria. Preferia aquilo multiplicado por mil. Aceitaria e ficaria grata.
O fogo ardeu mais quente e eu quis gritar. Implorar para que alguém me matasse antes que eu vivesse mais um segundo daquela dor. Mas não consegui mover meus lábios. O peso ainda estava ali, me comprimindo.
Percebi que não era a escuridão que me prendia á mesa era meu corpo pesado demais. Enterrando-me em chamas que agora abriam caminho a dentada a partir do meu coração, propagando-se com uma dor insuportável pelos ombors e pela barriga, escaldando minha garganta , lambendo meu rosto.
Via: Saga Crepúsculo Amanhecer parte 1
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